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Serra do espinhaço

BRASIL

RESERVA DA BIOSFERA DA SERRA DO ESPINHAÇO.

Data de criação
2005

A identidade da Serra do Espinhaço reflete-se na sociedade mediante expressões culturais, estudos e publicações acadêmicas, ações governamentais e nos fluxos para o desenvolvimento sustentável. Aqui, foram formados vários grupos temáticos em diversas áreas, trazendo resultados baseados numa visão mais cooperativa e sistêmica sobre oportunidades, problemas e soluções.


A Serra do Espinhaço é muito rica em água, albergando as principais bacias hidrográficas brasileiras que desaguam no Oceano Atlântico; possuindo ainda três biomas brasileiros de grande relevância para a conservação da biodiversidade: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.


A sua vegetação de campos floridos, denominada de Campos Rupestres, se desenvolve em solos planos, pedregosos ou arenosos em terras altas cortadas por rios e cachoeiras exuberantes. O(s) ecossistema(s) são formados por um rico mosaico de comunidades vegetais que dependem do relevo local, do substrato e do microclima, sendo ademais pouco conhecidas devido à sua megadiversidade. Estudos florísticos atuais estimam que existam entre 2.000 e 3.000 espécies com uma taxa de endemismo de 30% contando ainda com cerca de 350 espécies em vias de extinção. É um ecossistema extremamente frágil, com baixa resiliência. Pela sua singularidade e complexidade, tem-se tentado elevar o status dos Campos Rupestres a um novo bioma brasileiro.


Esta é uma das regiões com maior exploração mineral do mundo. Apresenta pecuária extensiva, agricultura de subsistência e extrativismo vegetal. Entre 2005 e 2015, 168 empreendimentos de grande porte firmaram Protocolo de Intenções com o Governo do Estado de Minas Gerais, conduzindo operações em municípios dentro da Reserva. Tratam-se de empreendimentos de diversas cadeias produtivas como a mineração, metalurgia e siderurgia, comércio, indústria do vestuário, papel e celulose, eletroeletrônicos, indústria química, biotecnologia, energias renováveis, alimentos, agronegócio, café, turismo, entre outros.


A atividade turística (ecológica, cultural, histórica e religiosa), por exemplo, vem apresentando taxas de crescimento positivas e constantes ao longo dos últimos anos, se consolidando como um setor econômico de grande importância para o Estado de Minas Gerais e para a RBSE.


Para além da imponência dos grandes e médios empreendimentos, é importante salientar o papel das atividades realizadas pelas comunidades locais, quando associadas a estratégias e planos de manejo sustentável, como: o turismo de base comunitária, o ecoturismo nas áreas protegidas, a agricultura familiar, a pesca tradicional e a comercialização de produtos nativos da biodiversidade, artesanato, gastronomia de base sustentável. Tais atividades locais favorecem a dinamização socioeconômica do Espinhaço, resultando em novos rendimentos para a população.

Contactos

+553198771-8878
+553199246-7422

rbsemg@gmail.com

 

Website 

Links úteis

Rede Brasileira de Reservas da Biosfera   

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